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Sorriso Bobo

07 nov

Mocinhas apaixonadas têm um certo hábito que, por mais racionais que sejam, não conseguem esconder. É aquele sorrisinho que vai surgindo, meio espontâneo e meio incontrolável, quando a gente se depara com sinais  do tal mais-que-tudo.

Pode ser uma mensagem dizendo coisas meigas, um boa tarde, uma foto que lembre aquele dia que você deu de cara pela primeira vez com o cidadão. Não interessa o local – pode ser na reunião com aquele chefe chato ou num conversa lastimável com aquela amiga da sua avó – quando ele insiste em aparecer, não há como controlar.

É o sinal mais claro que a tal moçoila está caidinha de amores. E, como caras serão sempre caras e, portanto, seres inferiores, nunca percebem. Os amigos até notam. Os tais que interessam, jamais.

Muitos dos meus amigos com problema de será-que-ela-gosta-de-mim se esquecem de reparar no principal. Quer saber mesmo? Olha nos olhos da garota e capricha no elogio. Se as bochechas corarem e o cantinho da boca der aquela tremidinha, o coração da moça é seu.

E, como boa moça meiga que sou, afirmo sem dó: feliz mesmo é aquela que acorda com uma mensagem de bom dia, todos os dias, e não tem sequer vontade de controlar o sorrisinho bobo que vai aparecendo.

 
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Publicado por em 7 de novembro de 2012 em Licença Poética

 

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