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Arquivo mensal: setembro 2012

Alertas!

Quando a mulher diz “5 minutos”, quer dizer “meia hora”.
Mas não reclame, é igualzinho quando o homem vai levar o lixo pra fora em “5 minutos” ou o jogo de futebol tem “5 minutos” pra acabar.

As mulheres tem uns códigos que se a gente não estiver ligado, pode fazer tudo ao contrário, mesmo fazendo o que ela está pedindo.
Ligue a exclamação de alerta quando ela responder “nada” para a pergunta: “o que aconteceu?”.
Tenha certeza, você está encrencado. Você pode não ter idéia da merda que você fez. Mas na cabeça dela, você fez algo muito grave, mesmo que seja só uma curtida na foto de alguém que ela não gosta.

Mas tenha medo se ela disser “legal”. Essa é a palavra que elas usam quando desistem.
A discussão prosseguiu por longas horas e ela disse “legal”. Você acha que “ganhou” a discussão, que ela realmente aceitou seus argumentos. Mas você está encrencado. De novo. Muito mais encrencado do que o “nada”.
“Legal” quer dizer: desisto dessa discussão, você é idiota e não me entende.
A propósito, quando ela perguntar como a roupa ficou nela, NUNCA use “legal” sob o risco de assassinato.

Um dos exemplos de você NÃO fazer o que ela está pedindo é quando ela diz “vá em frente!”. Não vá em frente. Ir em frente é andar pra trás, cair num abismo sem fim e essa sua atitude vai ser lembrada em todas as discussões por toda a história do relacionamento. Afinal, mesmo ela dizendo “vá em frente!”, quem foi lá foi você.
Só que ela geralmente ela diz isso em um tom desafiador. Se ela disse “vá em frente!” sem te desafiar, todas as discussões onde sua atitude seria lembrada não existirão. O relacionamento acaba, ela desistiu de você.
Talvez ela volte atrás e repita o “vá em frente!” mas o desafiador. Aí você terá chances.

Outra coisa que você tem que ter medo é de mulher que suspira.
José e Maria discutem, até que Maria diz “legal”, e logo depois suspira.
José acha que está tudo bem. Liga a TV, conversa com ela normalmente, faz até piadinhas. Mas Maria mantém a frieza pois está estudando onde jogar o corpo de José.
Muito cuidado com o suspiro.
Mas, claro que tem aqueeeeele suspiro… aquele que mostra a felicidade no ar.

bolo de casamento

Tem um outro termo que é como uma junção de todos estes anteriores. O “tudo bem” é das frases mais perigosas que uma mulher pode dizer. Pense antes de fazer o que deu início ao “tudo bem”. Pois ela vai se vingar com o triplo da intensidade, você via se arrepender amargamente de ter deixado chegar a esse ponto.

Se uma mulher diz “obrigada”, apenas responda “de nada”, mas se ela disser “obrigaaaaada” ou “muito obrigada!”, ela descobriu alguma merda que você fez escondido. Ou você esqueceu de buscá-la em algum lugar, ou de uma data importante. De qualquer forma, você estará mais do que encrencado. Você só entrará numa zona de conforto se você já veio com uma caixa de bombons e um buquê de flores. Como precaução, ande sempre com um kit com esse material no porta-luvas.

Agora, a pior das experiências não exige nem palavras. Preste sempre muita atenção no cabelo de sua amada. Se você não percebe uma alteração maior do que 2mm, você corre sério risco de morte. Para ela, o cabelo a deixava como Mogli, o menino lobo, mesmo que ela estivesse absurdamente linda.
Depois do corte do cabelo, ela vai se achar linda, mesmo estando espetacularmente linda. A não ser que você estrague tudo com um elogio meia-boca.
Ela quer ser elogiada, não seja frio nem exagerado.
Como precaução, sempre ande com uma fita métrica no porta luvas.
E para a mulher que lê, sempre abra o porta luvas com a desculpa de procurar um lenço ou a flanela.

 
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Publicado por em 24 de setembro de 2012 em Guerra dos Sexos

 

Domingo querido,

Faz tempo que não te dou noticias… são muitas e muitas datas que me torno uma Sexta sem graça, sem novidades, criatividades ou pretensões de pular a cerca do sábado para te alcançar! Não sei até se já te contei o quanto gosto da sua preguiça rastejante que mais parece parar o tempo só com nós dois… sinto falta de nós dois, tanta falta e mesmo assim deixei que a vida seguisse sem que estivéssemos de mãos dadas ou qualquer coisa afim. Nem sei mesmo porque isso foi acontecer, nem porque estou aqui a te falar essas coisas agora… agora que as horas já nem me pertencem mais… lá se chega o sábado.

As vezes penso que somos tolos em achar que podemos mesmo governar a nossa vida e em outras sou a tola que acredita estar escolhendo claramente o caminho da minha vida. Tem momentos que quero te ligar e contar meus sucessos, segundos depois tiro a mão do telefone por achar que eles não terão muito sentido pra você ou torno a cuidar das tarefas diárias e me passo da ligação pro senhor. Também não entendo porque temos essa necessidade do outro se não nos falta sequer uma partizinha do corpo, somos completos e deveríamos, obviamente, nos sentir inteiros… entretanto, vivemos à procura. E são tantas as placas de “procura-se” espalhados pelo mundo. Eu não andei te procurando, pero no me olvide de ti…

 

 

 

 

 

Sobre as imagens do procura-se já falei no Janela Amarela !

** Boa noite e estou voltando, pessoaaaal!

 
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Publicado por em 22 de setembro de 2012 em Guerra dos Sexos

 

Como eu quero?

“Diz eu pra ficar muda faz cara de mistério
Tira essa bermuda que eu quero você sério
Tramas de sucesso mundo particular
Solos de guitarra não vão me conquistar
Hummm! Eu quero você como eu quero…”

Já cantaram isso pra mim.
A parte de dizer pra mulé ficar muda (cala boca mulé!) e de tirar a bermuda, é beeeem interessante.
Mas trocaria o refrão.
Me queira como eu sou, não como vc quer

Já tentaram te mudar num relacionamento? A mim, já. Certos defeitos vem de fábrica, baby, não dá pra mudar (mas hoje eu tô feliz, viu?).
Concordo que certas coisas podem ser adaptadas, não tem nada demais fazer aquele jogo de cintura (yeah, move your body, don’t stop).
Mas, qdo mudanças demais começam a ser EXIGIDAS, ninguém aguenta.
Gostou da carne, né não? Pois tem que roer o osso tbm.

*Eu sei que o compositor está querendo dizer: “Uhhh… como eu quero você!”
Mas como eu queria escrever disso… peguei a deixa, sabe…

como eu quero kid abelha

 
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Publicado por em 17 de setembro de 2012 em Chuta que é Macumba, Guerra dos Sexos, Porta Retrato

 

É tudo nosso!

BaianaSystem - BaianaSystem (2010)

BaianaSystem – BaianaSystem (2010)

Sim, estou trazendo novamente (e mais uma vez) outro álbum bem baiano, cheirando a dendê e caldo de cana. O (estilizado) BaianaSystem lançou há dois anos atrás seu primeiro álbum, self-titled. É evidente o som da guitarra baiana nas composições, e a dançante pegada dub que faz o público se balançar entre sorrisos de animação durante toda uma apresentação. Sim, é som pra dançar, é som pra mexer, é som de curtir.

E o BaianaSystem já soube como fazer dançar e elevar o astral num domingão, sob o solzão característico e que frita o juízo, lá no Parque da Cidade. Ali (lá) eu vi todo o contexto em harmonia: Música e público em intensa sintonia. É muito bom quando isso acontece e é evidenciado diante dos olhos de todos.

Nessa manhã de domingo de julho do ano passado, num dado momento, se ouvia ao longe o refrão de Jah Jah Revolta, cantada a plenos pulmões pelo público em êxtase: “Raaastaaaamaaaaan… Vibraaaation…“, e o groove dub-eado balançava todos os presentes. BaianaSystem não é pra quem quer ficar parado. Como diz sua própria letra (em Systemafóbica): “É o Baiana, Amaralina, que alucina a multidão!“. E alucina mesmo! Um belo trabalho nascido dos esforços do guitarrista Robertinho Barreto, o vocalista Russo Passapusso, o baixista e também produtor do disco Marcelo Seco, o  percussionista Wilton Batata e o DJ/Produtor Chico Corrêa (bases e mixdubs).

Quem não conhece o BaianaSystem, não sabe o que está perdendo! É obrigatório ouvir este álbum e conhecer a banda, se possível, ao vivo e à cores!

Até breve, pessoal!!

Link para baixar BaianaSystem: http://www.mediafire.com/?b8ezsdqzyr7xcks

 
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Publicado por em 10 de setembro de 2012 em Musicalizando

 

Resoluções II

Aí quando você se dá conta já é setembro. Você acha decepcionante no que sua lista do que fazer em 2012 se transformou?
Sente medo das “frases-padrão”:
– Ainda ontem você fazia suas resoluções para o ano novo e…
– Ainda ontem era março e…
– Logo, logo é Natal…
– Parece que foi ontem que o ano começou…
– Agora começa a correria do fim do ano…

resoluções 2013

E começa mesmo. A correria pra tentar fazer em 3 meses tudo o que não foi feito em 9. Não deixar a lista de resoluções se tornar um fiasco.
Mas existem coisas que não podem parar e eu já desisti de projetos.
Cansei de decepções, agora faço uma lista mental do que eu fiz. Acho que nem cabe na mente, tem que ir pro papel mesmo.
Você pode ficar surpreso com tudo o que você fez mas não deu tanta importância.

É isso. Mais parece um texto de auto-ajuda, mas é mesmo uma aliviada.

 
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Publicado por em 10 de setembro de 2012 em Chuta que é Macumba, Pseudo Cult, WTF?!

 

Não tenha medo do escuro. Apague a luz!

Alguns momentos na vida vivem a se repetir, por toda ela, num infinito rondó. Vira-e-mexe me questionam sobre o quanto assisto filmes, ou o quanto ouço/conheço músicas. Certa vez, respondendo ao questionamento sobre os filmes, disse que era porque eu gostava de sonhar, sonhar muito. Ora, e quem não gosta?

Sempre que estou numa sala de cinema, ou no sofá de casa, ou deitado na cama em frente ao notebook, ou onde quer que seja – pouco importa, acabo por me encontrar num warp zone e, sem dúvida, acabo indo em direção a uma realidade paralela, aquele mundo dos sonhos, onde fico como telespectador de uma realidade fantástica e, como um deus, posso observar um mundo sem participar dele, sempre à distância, sempre seguro e confortável em meu campo-de-força invisível. E não importa o gênero: terror, ação, ficção científica, comédia romântica, drama, suspense, guerra, western… Toda e qualquer realidade se torna muito superior e muito melhor que aquela que estava vivendo antes de adentrar no filme. Mas é claro! Talvez eu esteja sempre cansado da vida do dia-a-dia de fato, talvez eu esteja muito acostumado com a realidade das horas a fio, do minuto-a-minuto. Na fantasia, eu relaxo. E quanto maior a fantasia, mais relaxado fico. Talvez por isso também que ficaram marcados o Feitiço do tempo (1993), De volta para o futuro (1985), Curtindo a vida adoidado (1986), cada um dos Star Wars, Avatar (2009), entre tantos.

De uma forma semelhante, me entrego à magia da música. E passo horas inteiras a sonhar acordado, com a realidade à parte. Lá eu mando, delimito meus próprios limites, sorrio e choro, sempre quando bem me aprouver. Meu refúgio, meu descanso, minha paz, meu abrigo.

E não é por menos que vivo a tentar preservar, de todas formas, estes meus três momentos em que posso sonhar e ser deus de um mundo somente meu: Quando assisto a um filme, quando ouço uma música ou quando estou dormindo e sonhando.

Portanto, apenas criei este post e me atrevi com algumas poucas palavras para lhes ofertar um belíssimo trabalho interativo na web, que representa este momento tão particular nosso. (ps: é necessário o uso de uma webcam)

Até breve, rapeizi! …e bons sonhos! 🙂

 
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Publicado por em 4 de setembro de 2012 em Licença Poética, Mundo cão, Pior é na Guerra

 

Dois (bons) gumes

O Rappa - Lado B Lado A (1999)

O Rappa – Lado B Lado A (1999)

Olá, pessoal! Hoje vim oferecer um som que, com certeza, você deve conhecer. O marcante álbum Lado B Lado A (1999), do O Rappa. Sim, O Rappa já havia se destacado nas paradas de sucesso com hits como A feira, Vapor Barato, Hey Joe (cover de Hendrix) ou Pescador de Ilusões, entre outros. Mas o Lado B Lado A me soou muito mais com cara de verão, pegando fogo, badalação em alta! E o peso dado às músicas era uma coisa impressionante, um groove marcante, compassado. Isso, era impossível passar desapercebido.

E logo na abertura do álbum, o impacto social bastante característico da banda já é vislumbrado através de uma história, que diz assim:

“A viatura foi chegando devagar e de repente – de repente – resolveu me parar. Um dos caras saiu de lá de dentro já dizendo “ai compadre, cê perdeu! Se eu tiver que procurar cê ta fodido! Acho melhor cê i deixando esse flagrante comigo!”. No início eram três, depois vieram mais quatro. Agora eram sete os samurais da extorsão, vasculhando meu carro, metendo a mão no meu bolso, cheirando a minha mão. [De geração em geração, todos no bairro já conhecem essa lição] E eu ainda tentei argumentar mas… Tapa na cara pra me desmoralizar, tapa, tapa na cara pra mostra quem é que manda, porque os cavalos corredores ainda estão na banca. Nesta cruzada de noite, encruzilhada, arriscando a palavra democrata como um Santo Graal na mão errada dos hômi, carregada em devoção. [De geração em geração, todos no bairro já conhecem essa lição]”

E essa é uma história real, baseada num caso conhecido na mídia como “Rambo, o torturador”, que foi capa da revista Veja de 09 de Abril de 1997. Desde já, começamos a perceber a dedicação e capacidade poética que Marcelo Yuka, ex-baterista da banda, conseguiu desenvolver e imprimir nas músicas do álbum.

Logo em seguida, nos deparamos com um famoso hit, Me deixa. Mais uma vez, a letra explora a violência imputada no caos urbanos de uma grande metrópole. “Hoje eu desafio o mundo sem sair da minha casa, hoje eu sou um homem mais sincero e mais justo comigo. Podem os hômi vir, que não vão me abalar. Os cães farejam o medo, logo, não vão me encontrar. Não se trata de coragem, mas meus olhos estão distantes, me camuflam na paisagem, dando um tempo, tempo, tempo pra pensar. Me deixa, que hoje eu tô de bobeira!”.

Outro hit que emplacou nas paradas de sucesso e que transmite uma boa sensação musical, uma sensação de praia, amigos, verão e balada, é a O que sobrou do céu. Um pouco menos de agressividade social, mas não menos poética, sua harmonia e ritmo não permitem ao ouvinte um estado de calmaria e morosidade. “O som das crianças brincando nas ruas como se fosse um quintal, a cerveja gelada na esquina como se espantasse o mal. O chá pra curar esta azia, um bom chá pra curar esta azia. Todas as ciências de baixa tecnologia, todas as cores escondidas nas nuvens da rotina pra gente ver por entre prédios e nós… Pra gente ver o que sobrou do céu”.

Mais um hit poético, vindo da brilhante mente de Marcelo Yuka: Minha alma (a paz que eu não quero). Nela, as palavras ecoam pelos versos indignados: “A minha alma está armada e apontada para a cara do sossego, pois paz sem voz não é paz, é medo! Às vezes eu falo com a vida, às vezes é ela quem diz: ‘Qual a paz que eu não quero conservar pra tentar ser feliz'”.

E não poderia deixar de marcar a minha faixa predileta, a que nomeia o álbum, Lado B Lado A. Esta música, parceria de Marcelo Yuka com Marcelo Falcão, transmite uma boa energia, um power-up, aquela força-extra, quase um mantra de otimismo e garra para enfrentar o dia-a-dia. “Eu sou guerreiro, sou trabalhador, e todo dia vou encarar com fé em Deus e na minha batalha. Espero estar bem longe quando o rodo passar! Espero estar bem longe quando tudo isso passar.

Pois é, este é um excelente trabalho do O Rappa, e recomendo muitas e muitas apreciações, sem quaisquer restrições. Aprecie sem moderação, porque música não engorda!

Até breve, rapeizi!!

Link para o Lado B Lado A: http://www.mediafire.com/?dlcu77a9hipjdgc

 
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Publicado por em 4 de setembro de 2012 em Musicalizando

 

Como chorar, ou não, nos braços de uma mulher

Música pro post:

Homem não chora? Isso é besteira. Das grandes.
Homem que é homem pode chorar (inclusive em comercial de Chambinho) e mesmo assim manter a macheza.

Não estou dizendo que o que pensam de você não é importante. Tudo tem limite. Até o mais ogro dos caras sente uma vontadezinha de chorar de vez em quando. É normal, é saudável, ajuda a digerir a vida. Por que então franzir a testa e prender a lágrima? Demonstrar que não precisa de ninguém, que dá conta de tudo sozinho?

E nada de neura ou medo, espanto ou pesadelo. Já estive com vontade de chorar e chorei. Na frente de outra pessoa, inclusive.
Foi assim. Não tinha nenhum sofrimento enorme, nenhuma perda irreparável. Quis chorar pra colocar uma angústia pra fora do peito apertado. Ser ‘sempre feliz’ pode acumular essa angústia, ou não.

No ar sufocado das grandes cidades, existem essas pequenas gotinhas de angústia e amor entrecortado. Uma dorzinha fina, cumulativa, de beliscão bem dado, mas lá dentro do peito. Feito garoa fina que entra sorrateira no coração de quem passa.
E, uma lágrima que desce, coisinha besta de poucos segundos, é uma enxurrada pra quem está meio derrubado.

lagrimas no escuro homem nao chora

Paradoxalmente, a foto foi no interior. Mas, o que importa? A angústia vem de fora.

A idéia, jovem, é não se preocupar tanto com o que vão dizer. Ela – seja moça, moçoila, namorada, vizinha, mulher de amigo, paquerinha, ficante ou amorzinho gostoso – vai achar lindo. O espetáculo é rentoso, o Cafajeste assegura.

Vamos lá, faça um compromisso com vc mesmo. Ao menos tente.
Não finja nunca! Não seja burro ao achar que ela, a mulher que o ama, não perceberá falsidade. Elas sempre percebem.

Para que a coisa funcione, é preciso que o exercício seja feito por completo. Somente com lágrimas legítimas, o momento será mágico e poderá ser guardado para sempre no coração dela… e também no seu, né?

Vamos! Abra os canais lacrimais! Eles, definitivamente, não têm nada a ver com sexo.
Se bem que uma lagrimazinha…

Conselho pro post:
Nem sempre se vê lágrima no escuro.

 
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Publicado por em 3 de setembro de 2012 em Guerra dos Sexos, Pseudo Cult, WTF?!

 

Dois cafés

Estreia em Salvador. Imagem da Natura Musical(Diego Mascarenhas)

 

 

Mesmo estando ainda tecnologicamente problemática consegui uma internetinha livre para aparecer aqui e postar algo! Isso é bom e ruim… o bom é que posso matar um pouco a saudade de escrever aqui para alguéns ou niguéns – não sei-. O ruim: continuo sem data exata para voltar por aqui… humpf! Oh mundo cruel e desolado! O bom também de ficar off ou out ou seiláoquê dessa vida de redes sociais e alta velocidade de um milhão de bites é que tudo parece ficar mais preguiçoso e bom no sentido do livro voltar a ter sentido, do namoro ficar mais namorador, do sono durar mais tempo, dos programas ao ar livre voltarem pra lista de preferências. O ruim: em dois dias 20 mil noticias já foram comentadas e descartadas, dez mulheres engravidaram, duas casaram, duas pessoas deixaram de beber e cinco deram vexame no fds porque beberam, 5 fotos suas foram postadas sem você saber, as pessoas começam a deixar de sentir saudade de você e de postar coisas nas suas páginas já que você não responde, etc etc etc… Bem, só sei que hoje na minha maresia descomunal de domingo pede cachimbo assisti uma entrevista de Zeca Camargo com Marisa Monte que ela comentou sobre a falta de privacidade que se há hoje num show por conta das pessoas mesmo estando ali se encontrarem online respondendo coisas, postando fotos e vídeos, fazendo comentários nas páginas alheias e por aí vai… “não se há mais privacidade, mesmo que seja entre 2 mil pessoas” foi algo mais ou menos assim que ela disse… Ela não chegou a demonstrar tanto desconforto quanto à questão, mas cá prá nós ê troço esquisito você preferir ficar usando um iphone tablet celular ou sei lá o quê a vivenciar com consistência o ambiente em que se encontra. É uma ideia de estar e não estar naquele lugar ao mesmo tempo… tudo muito superficial para mim.

Na quinta passada rolou em Salvador o show de estreia do novo disco de Tulipa Ruiz, o tudo tanto e a ideia era bem essa: aquele TCA cheio e a grande maioria das pessoas se utilizando desses aparatos para anunciar ao mundo -ou a ninguém- onde eles estavam e como estavam. Claro que a cantora não deixa de se aproveitar desse meio, não diferente dos seus admiradores, ela deixou recados, fotos e vídeos do evento, além do download do seu novo cd lindo e grátis! Vantagens da tecnologia, meu bem! O show alcançou minhas expectativas, a mulher é muito boa e ainda me fez ficar mais encantada com o novo trabalho, apesar de efêmera continuar balançando as paradas de sucesso do meu coração musical indie! O tudo tanto fala muito de mim e muito dos milhões de seres humanos que vivem essa correria das grandes cidades atrelados à angustia das aparências e exigências sociais para que você seja visível e aceito. São relacionamentos fulgazes, “tudo afiado na ponta da língua, tudo decorado de cabeça”, garotas desinibidas de amizades coloridas, esquizofrenias e lá se vão coisas e mais coisas misturadas a batidas mais fortes, iluminação no ritmo da música e a dramaticidade Tulipez. Porém, o amor transborda sempre de alguma maneira ainda que se referindo com um “pode ser, quem sabe” para o futuro e, assim, a música de trabalho da Flor recantada no fim do show com todo mundo dançando, a “é” pode ser e é muito muito boa, simples e gostosa de ouvir… fora que o clipe está encantador…

Pra quem ainda não conhece o trabalho na moça vale a pena buscar os dois discos e ver o clipe também… eu sou suspeita mesmo estando problematicamente tecnológica.

 
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Publicado por em 2 de setembro de 2012 em Musicalizando, Pseudo Cult