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Sobre wladimirbastos

Sou o principal personagem de uma vida que, às vezes, duvido que seja minha.

R$1,00 ou Um conto/real

   Hoje, como qualquer dia típico, acordei ciente de minha primeira atividade de todos os dias: Desligar o alarme do despertador de meu smartphone. Naturalmente, já percebo avisos de dois e-mail’s no Hotmail, um no Gmail, todos prováveis spam’s, e uma chamada não-atendida. Chamada não-atendida? E lá vou eu averiguar quem havia me ligado durante a madrugada, às três e pouco da matina. O primeiro choque do dia: Número desconhecido! Um mix de inconformismo, desconfiança e paranóia sempre me leva a discar para o número desconhecido, na leda esperança de que aquele número esteja salvo na memória e, assim, o mistério seja resolvido. Mas como já era de se esperar, não estava salvo nem na memória do smartphone, nem em minha memória, nem em memória alguma!

   A irrelevância de algumas informações puseram-se à vã tentativa de abrandar minha curiosidade. O prefixo discado indicava a mesma localidade onde eu me encontrava. Os primeiros dígitos do número discado evidenciava a operadora, coincidentemente a mesma que a minha. O caso é: Mas e daí? Nada disso esclarecia bulhufas! E diante desse tipo de ocasião que minha mente começa a fervilhar em pensamentos dos mais diversos possível! Bastava uma fagulha e o estar desperto!

   “Alguém pode ter morrido!”. Como desgraça pouca é bobagem, e notícia ruim geralmente vem em momentos inoportunos, esta primeira probabilidade me pareceu um tanto sensata. Numa madrugada de quarta-feira… Não recordo de qualquer aniversário, despedida de solteiro, feriado ou qualquer situação de celebração, motivo para estender a noite de terça e varar a madrugada da quarta, portanto, as chances de algum amigo ter espatifado o carro num poste ou capotado diversas vezes na Paralela, tornavam-se minoritárias nesse concurso. Quiçá, então, algum parente – e se o for, que seja algum detestável e que esteja merecendo o próprio inferno! – que estivesse internado num hospital, sendo observado em alguma UTI, ou acamado em algum leito particular… Mas não. Não havia notícia de ninguém da minha família em qualquer hospital, nestes últimos meses. Situação descartada! Um desfecho para o mistério que me perturbava se mostrava cada vez mais próximo, pelo cerco que eu montava.

   Fugindo um pouco do mérito da tragédia, passei a investigar a possibilidade de uma ligação-surpresa. Ainda que enquadrada dentro do cenário da surpresa, um amigo não iria me ligar às três e pouco da madruga, apenas para papear, dar bom dia ou coisa parecida. Poderia, então, ser uma mulher… Que tal alguma ex-namorada, saudosa e imersa em nostalgias românticas… Esta possibilidade, ainda que remota, mostrava-se possível, ainda mais quando se tem em registro a experiência antiga de eventos similares. Quem sabe aquele grande amor, um dia a mulher de minha vida (que acabou não sendo da minha, mas sim da de outro), que encontrou o meu número naquela antiga agenda, ou naquele velho caderno, ou esqueceu de deletar do cartão SIM, e ao re-encontrá-lo, passou a reviver as lembranças de um passado já remoto, que talhou sua alma de momentos ditos perfeitos, em que o amor era palavra séria e honesta, e felicidade emanava do peito para os demais órgãos, num piscar de olhos, num silêncio desconcertante, ou na delícia de um beijo carinhoso, demorado, em que a alma poderia descansar em paz, sempre, pra sempre… E decidiu ligar naquela hora, no meio da madrugada, movida por alguma impulsividade insana de querer ouvir minha voz e dizer tudo o que não havia dito, ainda que tudo parecesse já ter sido dito, mas… Mas como não houve uma resposta imediata, desistiu de insistir da sequência de toques de chamada, e desligou… Não. Não poderia ser ela. Ela se casou, teve filhinha, vive a vida conjugal que pediu a Deus (imagino..), e não teria motivos para lembrar da minha existência, e acaso lembrasse, teria buscado um número de telefone que abandonei há anos, e meu novo número ela não possui. Às três da manhã ela não investigaria amigos e amigas em comum, atrás de meu número atual. Isso é coisa de filme romântico e nunca aconteceria comigo na vida real. Muito esforço por/para mim? Só minha mãe, ao me parir. Consideração patética esta. E mais: Ela me escreveria um e-mail. A depender do meu comportamento em resposta, ela me ligaria. Mas não me ligaria assim, diretamente… “A vida não é um filme, você não entendeu?” (Paralamas do Sucesso). Próxima!

   A espetacular personal trainer da vizinha-gorda-velha. Sempre que vou fazer minha uma-hora de corrida e elas estão lá, a personal sempre me recebe com um “bom dia! tudo bom?”, acompanhado de um sorriso que é um sonho à parte. Aquele sorriso não podia ser apenas do seu jeito simpático… Ela deve ter perguntado sobre mim para Reinaldo, um dos porteiros daqui do prédio, e ainda descobriu o número de meu celular através dele, deve ter feito ainda um levantamento de meu perfil, através de uma simples busca no Facebook, e decidiu me surpreender numa madrugada de quarta-feira. Não, impossível. Sempre que sonhei acordado, em meio à minha corrida na esteira da academia do meu prédio, fui trazido à realidade ao perceber aquela imensa e brilhante aliança em seu dedo anelar da mão direita. Então sim, garota simpática ela. Não viaja, cara!

   Bem, ontem à noite fiz uma reclamação na página oficial da Halls, no Facebook, queixando-me a respeito do trabalho que estava sendo (literalmente) descascar o papel da bala! Em menos de meia-hora, responderam-me exatamente assim: “nós gostaríamos de conversar com você para entendermos melhor o que aconteceu, tudo bem?! Pode nos informar seu telefone de contato por mensagem privada?(basta clicar na opção ‘mensagem’ abaixo da foto de capa da fan Page)“. Bem, eu mandei o número de meu celular. Mas duvido, DUVIDO, du-vi-dê-ó-dó, que eles tenham me ligado em meio à madrugada para que eu prestasse algum esclarecimento. E se por um acaso do destino, tenham realmente sido eles, nunca mais compro um Halls na vida! Melhor descartar também essa possibilidade.

   Para que ficar apertando meu pobre juízo, já maltratado por tantas possibilidades, possíveis ou não, na tentativa de descobrir quem havia me ligado àquela hora da madrugada? Que tal, simplesmente, retornar a ligação e resolver o mistério? Chegamos, finalmente, ao “W” da questão (porque o “X” já está manjado demais!): Outro dia travei uma saudável discussão sobre meu pensamento que repousou sobre as palavras de um primo meu. “(…) o impossível acontece”. Relutei chatamente que, se é impossível, não acontece de jeito nenhum! Acaso viesse a acontecer, é porque é possível e apenas ainda não havia acontecido… mas se impossível fosse, não tinha jeito: não aconteceria jamais (por ser impossível)! Da mesma forma, sempre “bati o martelo” naquele pensamento de que, se tudo fosse perfeito, seria perfeito e ponto final! Essa história de que não teria graça, de que tudo se tornaria chato, e et cetera et al, sempre disse ser papo de quem não consegue aceitar aquilo que não conhece e nem conseguirá conhecer e, portanto, vai negar a perfeição dos fatos. Se é perfeito, então perfeito é, ora bolas!

   E foi exatamente por isso que não liguei de volta para aquele número desconhecido. Por conta do mistério! Assim que eu ligasse e descobrisse, não haveria mais mistério algum. E a simples existência do mistério moveu um “mundo” inteiro! Por conta dele, fui levado a pensar em amigos acidentados, parentes mortos, paixão antiga melancólica, a simpática personal trainer, a vizinha-gorda-velha, o RH da Halls… Todo mundo envolvido no mundo fantasioso da minha cabeça! Viagem gratuita, ida e volta! E assim, essa minha mente às vezes patética, às vezes paranóica, vai trabalhando e moldando situações fantasiosas que recheiam meu angustiado consciente.

   Pois bem! Não descobriria a quem pertence aquele número, tinha algumas possibilidades (absurdas ou não) a serem consideradas, mas me permito logo à realidade dos fatos: Estava quase entrando no limite permitido para que eu pudesse chegar à tempo no trabalho. E por este exato motivo, decidi pôr os pés no chão, em ambos os sentidos, e determinar finalmente que aquela ligação, no meio da madrugada desta quarta-feira, foi um mero engano. E assim, sigo o meu dia, meu dia-a-dia, considerando sonho como sonho, realidade como realidade, fantasia como fantasia, tudo em seu devido lugar, no caos que é a própria vida.

 
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Publicado por em 24 de julho de 2013 em Porta Retrato

 

Luminoso de iluminado!

Gilberto Gil - Gil Luminoso (1999)

Gilberto Gil – Gil Luminoso (1999)

Bom dia, pessoal! Houve um tempo que eu vivia esperando a chance de escutar meus artistas prediletos (ou bandas) tocando seus instrumentos, sem acompanhamento, num clima bastante intimista mesmo. Pouco tempo depois, começaram a surgir os “acústicos”. Mas com o tempo, estes “acústicos” nem pareciam ser o que se propunham, ou se propuseram… Por sorte, alguns artistas ainda têm a finésse de realizar um “voz e violão”, trazendo a beleza instrumental do instrumento solo para nossos ouvidos e corações. Dentre estes, Gilberto Gil é ainda aquele que remanesce no topo do que considero música-de-qualidade e ainda lança álbuns ao vivo, no formato “voz e violão”. Gil Luminoso é um álbum de 1999, e que não é ao vivo, mas em estúdio, e que nos apresenta toda espiritualidade, genialidade poética e musical, em músicas que marcaram toda sua carreira artística.

Por sorte minha, Gil abre o álbum com a música É preciso aprender a só ser, gravada originalmente em 1973, e que faz uma crítica poética à música É preciso aprender a ser só, um samba-canção de Marcos e Paulo Sérgio Valle, quando diz: “E quando escutar um samba-canção, assim como ‘Eu preciso aprender a ser só’, reagir e ouvir o coração responder: Eu preciso aprender a só ser!“. Perceba-a!

Mas esta é apenas a primeira de todas as boas e belas composições impressas no álbum. Ainda encontramos registradas na obra as inesquecíveis Super-homem, Metáfora, Aqui e agora, Tempo rei, entre outras. São, ao todo, quinze faixas que somam uma hora e dois minutos de beleza sonora! Uma hora de primeira audição! As subsequentes ficam a encargo da hipnose em que cada um possa se encontrar. rs. Recomendadíssimo!

Até mais, e até breve!

Link para Gil Luminoso: http://www.mediafire.com/?n92el901tqn1lt9

 
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Publicado por em 22 de julho de 2013 em Musicalizando

 

O mais ouvido de 2013 (por enquanto…)

Sublime - Sublime (1996)

Sublime – Sublime (1996)

Boa tarde, pessoas! Confesso que muitas vezes é estranho, outras é chato mesmo, fazer um julgamento antecipado como este que propus. Mas o caso é que este álbum veio me surpreender década e meia praticamente, depois de sua existência. Eu conhecia o hit Santeria, achava até legalzinho, mas dava pouca bola para o conjunto da obra. Bem, há poucas semanas, atendendo à curiosidade latente que pairou sobre meus olhos ao escolher algo para ouvir na minha ida a Porto de Sauípe, pus o álbum e peguei a Linha Verde. Nossa! Trilha sonora perfeita! Sim, outros tantos poderiam me satisfazer, mas o caso é que este veio muito bem a calhar na ida, na volta, nestes últimos dias pela cidade, na academia, nas compras no mercado, et cetera. O álbum Sublime, de 1996, foi lançado, embora o vocalista Bradley Nowell tenha morrido de overdose de heroína logo em seguida… Uma pena! Mas o registro valeu! Muito ska-rock-reggae-dub pra quem gosta. Para quem não conhece, é uma ótima pedida para descobrir um som californiano divertido!

Até mais, rapeizi!

Link para Sublimehttp://www.mediafire.com/download/17dhmc6b73423n3/SS96.rar

 
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Publicado por em 17 de julho de 2013 em Guerra dos Sexos

 

Antológico!

Zé Ramalho - Antologia Acústica (1997)

Zé Ramalho – Antologia Acústica (1997)

Boa noite (pra quem é de boa noite!), pessoas! Hoje resolvi trazer um pouquinho da cultura nordestina, já que acabamos de passar por uma das festas tradicionalmente mais queridas por nosso povo: o São João. E São João combina perfeitamente com Zé Ramalho. Este ano pude viajar para ali pertinho, na vizinhança, para Aracaju, e testemunhar a 11º apresentação deste artista, na festa de São João de Sergipe. Obviamente foi muito bom. Mas enfim…

O Antologia Acústica (1997) reúne, num álbum duplo, grandes sucessos de Zé Ramalho, versões maravilhosas de tudo o que todo mundo conhece. À primeira vista, poderíamos nos enganar ao pensar que se trata de um “Perfil” ou “Série Ouro” ou algum “The best of“… Mas é muito mais que isso. São regravações mesmo, com uma pegada acústica, como o próprio nome do álbum propõe. E por isso mesmo não há muito o que dizer sobre novidade, senão a nova roupagem de seus próprios sucessos. É preciso ouvir faixa-a-faixa, e perceber a preciosidade e bom gosto que a nova forma veio proposta. Sem dúvida, é um dos álbuns do paraibano que eu mais escuto.

Então resta apenas baixar e consumir sem pena esta maravilhosa obra! Uma hora e vinte e cinco minutos de boa música. Aproveite!

….e até breve, rapeizi!! ‘Té mais!

Link para Zé Ramalho: http://www.mediafire.com/?cc9xv51hlqdm211

 
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Publicado por em 25 de junho de 2013 em Musicalizando

 

Um importante brazuca maldito!

Sérgio Sampaio - Cruel (2005)

Sérgio Sampaio – Cruel (2005)

Confesso que muito do que conheço hoje do “underground” da Música Popular Brasileira só descobri depois de velho, com a ajuda de amigos mais novos que sempre pareceram mais velhos que eu, pelo que ouviam. Ignorância minha à parte, músico e bom ouvinte que sou, saí em busca de ouvir aquele músico recomendado por um amigo. E cheguei neste disco póstumo de Sérgio Sampaio, o Cruel (2005). Um disco recheado de músicas muito boas, por sinal. Uma curiosidade: Álbum lançado por Zeca Baleiro, fã incondicional de Sérgio Sampaio! Este álbum era para ser lançado em 1994, pelo próprio Sérgio, mas não o foi por conta de seu falecimento, conseqüência de uma pancreatite. Enfim, a produção final ficou muito boa também, pelas mãos de Zeca Baleiro.

Certamente você deve lembrar da música Eu quero é botar meu bloco na rua, um de seus grandes sucessos. Eu também a conhecia, mas nem imaginava o que eu descobriria ao ouvir outras músicas, outras obras, do artista. Certo dia, tocando umas músicas de João Bosco no violão, um amigo me perguntou se eu sabia tocar Rosa Púrpura de Cubatão. Eu nem mesmo conhecia a música, a qual fui apresentado em seguida… E fiquei sabendo também que era do Sérgio Sampaio. Foi quando fui buscar mais material para ouvir e conhecer. Esta música é um dos pontos altos deste álbum. Confira essa pérola a seguir!

Já deu pra perceber o teor de sua poesia musical, né? Por este motivo mesmo que Lenine, certa dita, o classificou como um dos “malditos” da MPB. Mas não só por isso. Dá para se perceber a influência dos “poetas malditos”, como Augusto dos Anjos, Baudelaire, entre outros, como na música Roda morta, cujas palavras exprimem toda sua angústia: “Eu vejo um mofo verde no meu fraque / e as moscas mortas no conhaque que eu herdei dos ancestrais / e as hordas de demônios quando eu durmo / infestando o horror noturno dos meu sonhos infernais“.

E o álbum é bom todo, todo bom! A terceira faixa, Polícia, Bandido, Cachorro, Dentista, é uma das minhas preferidas. Sérgio Sampaio faz um jogo de palavras em consecutivos versos, poeticamente, e mostra neste sambinha que também sabe protestar com a escolha sábia das palavras. Ele diz: “Eu tenho medo de polícia, de bandido, de cachorro e de dentista / porque polícia quando chega vai batendo em quem não tem nada com isso / porque bandido quase sempre quando atira não acerta no que mira / porque cachorro quando ataca pode às vezes atacar o seu amigo / porque dentista policia minha boca como se fosse bandido / porque bandido age sempre às escuras como se fosse cachorro / porque cachorro não distingue o inimigo como se fosse polícia / porque polícia bandideia minha boca como se fosse dentista!“. Legal, né não?

Outra música que eu conhecia, mas não sabia que era de Sérgio Sampaio, é a Cruel. Eu já a conhecia do álbum acústico de Luiz Melodia (hummm.. este álbum merece sim um review…). Obviamente, aquela surpresa com a descoberta… Sempre assim… E é linda essa música… Ouve ela aí, ó (pena que a voz original de Sérgio Sampaio não conseguiu ser resgatada com perfeição pelo Baleiro, mas…):

♫ Tudo tão mal, tão sem beleza / doce de sal, lágrima presa / o que eles falam não se deve nem ouvir/ verbo mentir, menino é bom ficar de olho aí! ♫

….e uma música me chamou bastante a atenção! Uma quase mulher. Sim, ouvi, curti, e tudo o mais. Mas percebi uma direta e irrefutável influência dos Beatles nela. Logo no finalzinho da música, Sérgio solfeja o tema de In my life (do álbum Rubber Soul), assim como o solo de órgão é também semelhante ao solo que rola na música. Ou melhor ainda: Este solo foi “pescado” pela Rita Lee, em sua (maravilhosa) interpretação dessa música (In my life) no seu álbum Aqui, ali, em qualquer lugar (outro que merece um review também! rs). Até os timbres do órgão são tão semelhantes… Legal a referência, né? #curti

Bem, recomendo demais esse álbum póstumo, produzido pelo Zeca Baleiro como já mencionei, com seus quarenta e cinco minutinhos de boa música popular brasileira! Adoce ou azede um pouco a alma aí, mas jamais deixe de sentir! E até breve, rapeizi!!

Link para Sérgio Sampaiohttp://www.mediafire.com/download/5t914w1e1599dja/ss-c.rar

 
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Publicado por em 17 de junho de 2013 em Musicalizando

 

O príncipe das trevas voltou!

Black Sabbath - 13 (2013)

Black Sabbath – 13 (2013)

…e com sua banda quase toda da formação original! Sim, caros amigos… Depois de muita espera, eis que desde a madrugada dessa terça-feira, tenho escutado repetidas vezes o novo álbum do Black Sabbath! Obviamente que, quando falei do “príncipe das trevas”, estive me referindo a Ozzy Osbourne, que não fazia mais parte da banda desde o álbum Never Say Die!, de 1978. E agora, em 2013, quase todos juntos novamente. Digo “quase” porque o baterista da formação original, Bill Ward, não aceitou os termos contratuais para gravar o novo álbum, mas ainda contamos com o baixista Geezer Butler e o guitarrista Tommy Iommy. Particularmente, achei vacilo do Ward ter decidido não participar do álbum, mas se assim o fez, é porque teve motivos muito decisivos para não entrar na re-união de uma das maiores bandas de metal da história, mas fazer o quê… Quem gravou a batera foi o ex-Rage Against The Machine, Brad Wilk13 (2013) é um álbum que resgata aquele velho (e bom!) estilo do Black Sabbath do tempo (1970-1978) em que Ozzy ainda fazia parte da formação. Há poucos meses, mais precisamente em 19 de Março de 2013, foi lançado o single God is Dead? e, desde aquele momento, já dava pra se perceber que eles haviam conseguido resgatar aquela sonoridade sombria dos anos 70 e trazido para nossos ouvidos o produto do Black Sabbath com Ozzy.

O álbum tem duas versões: A “standard” contém apenas 8 faixas, enquanto a versão “deluxe” tem 11 faixas. Ainda que a standard possua apenas 8 faixas, 5 delas tem mais de 7 minutos!! Ou seja, não é um álbum com músicas pequenas não… rs. A mais longa, God is dead?, tem oito minutos e cinquenta e cinco segundos, é mole? Então escuta!

Em alguns momentos, confesso que fiz associações a músicas já “clássicas” do Black Sabbath, como a terceira faixa, Loner, me remeteu N.I.B., ou a melosa e dramática quarta faixa, Zeitgeist, me lembrou Planet Caravan. Mas para aqueles que curtem a banda, não podem deixar de escutar os cinquenta e três minutos das oitos músicas do álbum standand! Recomendo demais! Estou ouvindo até arranhar/furar o mp3! hahahaha!

Até breve, pessoal!

Link para Black Sabbath: http://www.mediafire.com/?undefined

 
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Publicado por em 4 de junho de 2013 em Musicalizando

 

O novo-velho (ou velho novo?)

O Terno - 66 (2012)

O Terno – 66 (2012)

Gosto de minhas primeiras impressões. Sou muito desconfiado delas, embora sempre guiem de uma forma bem contundente as impressões seguintes. E desde que ouvi muita gente elogiando o album debut da banda paulistana O Terno, e obviamente saí correndo para escutar do que se tratava aquele que já pregavam ser um dos melhores lançamentos de 2012, que uma onda melancólica (boa) remetendo aquele rock’n’roll antigo percorreu cada cantinho dos ouvidos. Sim, achei legal, mas não me empolgou tanto. Há poucas semanas, voltei a escutar novamente, e com mais cuidado, com mais boa-vontade, com mais aceitação, e então pude entender o porquê de o 66 (2012) ter sido um álbum tão citado no ano passado. Realmente um álbum muito bom! Particularmente, desde a primeira faixa que ouvi a influência raulzeira no estilo roquenrolístico praticado pela banda, obviamente que com uma roupagem moderna, com diversos elementos experimentalistas, mas sempre com aquele sentimento old-times-rock’n’roll que sempre faz bem à alma, claro!

A primeira faixa já é aquela que dá nome ao álbum, cuja letra já inicia com uma ironia ao mundo musical: “Me diz, meu Deus, o que é que eu vou cantar se até cantar sobre ‘me diz meu Deus o que é que eu vou cantar’ já foi cantado por alguém? Além do mais tudo que é novo hoje em dia falam mal!“. Dá uma conferida nessa abertura de álbum!

Bonitinho né? Pois logo depois, na segunda faixa que se chama Morto, a banda derrama em seus ouvidos um punhado de melancolia, em verso e som, e que em alguns momentos me remeteu o som dos Los Hermanos. Apenas me remeteu, pois a originalidade da música está lá, postada, impostada e muito bem sedimentada, afinal, a beleza dessa segunda faixa está em cada detalhe melancólico que ela nos apresenta. Gosto muito dela, mas a minha predileta é Zé, assassino compulsivo. Dá uma ispiada:

O álbum inteiro é legal, gostoso de se ouvir, apreciando mesmo, curtindo num momento de apreciação, fácil de gostar e aprovar e de se ouvir muitas outras vezes. Só não me agradou muito uma faixa, a Modão de Pinheiros, com sua pegada sertaneja e sem grande surpresa lírica ou musical. Mas enfim, como diria o moderno ditado: “Haters gonna hate!“. Recomendo escutar uma, duas, trinta, quatrocentas vezes! Vai na fé!

… e até breve, rapeizi!!

Link para O Terno: http://www.mediafire.com/?8plrqcocjhu9cig

 
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Publicado por em 27 de maio de 2013 em Musicalizando

 

No país das (mil) maravilhas!

Alice in Chains - The Devil Put Dinosaurs Here (2013)

Alice in Chains – The Devil Put Dinosaurs Here (2013)

…país este (♩nós somos o terceiro mundo..digital..♩) que nos permite o acesso ao universo musical que eu tanto amo, gratuito ou não, venha como vier, mas com boa intenção! Desde que ouvi rumores sobre o lançamento deste novo álbum, os dias passaram a ser contados minuciosamente. Venho acompanhando o trabalho do Alice in Chains desde o Facelift, álbum de estréia da banda, emplacando hits como Man in the box e Love, hate, love. Era a minha época de ouvir as bandas de Seattle, de ouvir grunge! Então era Nirvana, Soundgarden, Hole, L7Alice in Chains, et cetera. E o Alice in Chains me atraía muito pelo seu peso, misturado com aquele sentimento meio deprê, a dobra de voz de Staley (R.I.P.) e Jerry… E diferente de 90% das bandas que curto, cada novo álbum era por mim curtido do início ao fim, desde a primeira audição! Sim, mesmo bandas consagradas e álbuns perfeitos (assim emplacados por mim!) tiveram que ser apreciados diversas vezes até chegar ao seu status definitivo. Alice in Chains é uma das poucas bandas que não me decepciona, mesmo com a morte do vocalista da formação original, Layne Staley, em 2002. Mas tudo bem, porque o vocalista substituto William DuVall faz sim um bom e surpreendente trabalho junto com a banda.

E finalmente hoje, 23 de Maio de 2013, tive acesso ao mais novo álbum do Alice in Chains: o (por mim e muitos tantos) tão aguardado The Devil Put The Dinosaurs Here. Confesso que já ouvi repetidas vezes, e sinto que amanhã (e durante o fim-de-semana) irei repetir essa superdosagem. Tudo bem, porque posso consumir sem moderação e não engorda! Rs.

Já no final do ano passado, a banda divulgou o vídeo da música Hollow, primeira faixa do álbum. Confere o vídeo aí!

Desde então, a espera foi longa, embora paciente. Agora que o álbum está, finalmente, em minhas mãos (não fisicamente), poderei desfrutar longas e ótimas horas de bom som. Obviamente, não poderia deixar de compartilhar tal prazer. Sintam-se à vontade, mes amis.

…e até breve! (juro!)

Link para Alice in Chains: http://www.mediafire.com/?cdi3z3c1n9nrork

 
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Publicado por em 24 de maio de 2013 em Musicalizando

 

Doce abaianado, bem doce

Agridoce - Agridoce (2011)

Agridoce – Agridoce (2011)

Olá, pessoal! Hoje resolvi resenhar um tantinho sobre um projeto que apareceu em 2011 e que foi bastante badalado: Agridoce. Este projeto foi idealizado por Pitty e seu guitarrista Martin. Verdade seja dita, nunca fui fã do projeto solo de Pitty, nem nunca fui tão chegado na Inkoma (banda da qual ela foi vocalista) de meados dos anos 90. Não é por não ser fã que não conheço seu trabalho, não é o tipo de rock que eu passei/passo/passarei/passaria batendo cabeça. Enfim, tive contato com o Admirável Chip Novo, com o Anacrônico, com o Chiaroscuro… Tive sempre aquela sensação de que daria os álbuns de presente para minha (ainda não nascida) filha, mas nunca me presentearia (warning: uso do tempo futuro e risco de queimar a língua!). E num belo dia, vejo a notícia de um projeto paralelo dessa moça e o Martin. Antes mesmo de escutar e descobrir o que me aguardava, li o review que deixava bem claro e explícito: Nada a ver com o projeto solo de Pitty. Então aguardei, de fato, algo completamente diferente. Ouvi e… percebi algo realmente diferente. E embora eu ainda pense que o público alvo ainda é o mesmo, me soou mais bacana que o trabalho solo da moça. Ao menos descobri o projeto que me permitiria escutar aquela voz feminina e soteropolitana, dessa minha terrinha(ona), com algum prazer real.

O Agridoce se propôs a ter um clima acústico, folk, livre da estrutura do trabalho solo de Pitty. Acho que isso já ficou bem claro, né. Legal mesmo foi ter sido pego de “surpresa” pela TV Trama (canal no Youtube), onde o Agridoce se apresentou ao vivo, num ambiente bem descontraído, com direito a perguntas/respostas no intervalo entre as músicas e tal… Confira aí uma musquinha desse dia!

Sim, a Pitty gravou em português, inglês e até em francês. Retada mesmo. Vale a pena também dar uma assistida em como foi produzido o álbum. Bem legal, viu?

Então, fica aí a dica de um álbum pra ser apreciado nesse fim de carnaval (graças a jah!). Aprecie sem moderação!

Até mais, rapeizi!

Link para o Agridoce: http://www.mediafire.com/?e29kk4sypxeics1

 
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Publicado por em 11 de fevereiro de 2013 em Musicalizando

 

Os 10 mais!

Feliz 2013, pessoas! Sem causar qualquer sentimento de inovação, resolvi lançar meu primeiro post do ano citando os 10 álbuns mais ouvidos por mim em 2012, dentre as novidades e surpresas que me aparecerem e surpreenderam minhas expectativas. Acho até que vale dizer que não tenho qualquer intenção de numerar em ordem crescente ou decrescente, qual obteve maior atenção que outro… Nada disso! Desejo apenas deixar registrado um simples e rápido “top ten”, quase nos moldes de tantos outros blogs que fizeram seus top 20, 50, 100… Alguns deles eu já citei em posts de 2012, outros ficaram “cozinhando” em meu juízo e consciência auditiva, alguns de 2012, outros de anos anteriores… Mas vamos lá!

Tame Impala - Lonerism (2012)

Tame Impala – Lonerism (2012)

Tame Impala – Lonerism (2012) : Este álbum eu só fui prestar atenção já chegando ao fim do ano, embora o seu lançamento tenha sido em outubro. A banda australiana de rock psicodélico conseguiu produzir um álbum que atraiu a atenção da mídia musical mundial em larga escala. Confesso que, à primeira ouvida, estranhei, dei uma torcida no nariz, fiz cara feia… Mas aos poucos, fui entendendo a proposta e, de repente, já me encontrava passeando num clima meio psicodélico, meio dream pop, meio progressivo setentista… Ok, o que mais me atraiu e me prendeu à proposta do álbum foi o lado progressivo que se incute no álbum. Sim, pode imaginar aquela superbanda de prog. dos anos 70, 80, e, certamente, em algumas passagens, você pensará: “Eles beberam dessa fonte!”. Um álbum para ser apreciado, degustado, e percebido com bastante atenção, porque foi – de fato – um ótimo trabalho!

Phill Veras - Valsa e vapor (2012)

Phill Veras – Valsa e vapor (2012)

Phill Veras – Valsa e vapor (2012) : Êta álbum que grudou no meu juízo com o ano já chegando ao fim… Já teci alguns bons comentários num post anterior, e não tive qualquer dúvida em relacionar este álbum como um dos mais ouvidos de 2012, ainda que ouvido por pouco tempo antes do ano acabar, mas por muitas e muitas vezes consecutivas. Não tem jeito: Este clima folk/lo-fi, sem exageros, suave e delicado, me causou uma muito boa impressão desde o primeiro encontro. Claro que, para ouvir algo do tipo, é preciso estar no clima. E quem conseguir absorver a proposta sonora do álbum, certamente é atingido por bons vinte-e-poucos minutinhos de boa música. Curtinho o álbum, não? Pois é, vamos apostar para ver o que o garoto maranhense tem guardado a mais na sua cartola, para 2013! Acaso mantenha a qualidade, boas surpresas estão reservadas para nós.

Selvagens à Procura de Lei - Aprendendo a mentir (2011)

Selvagens à Procura de Lei – Aprendendo a mentir (2011)

Selvagens à Procura de Lei – Aprendendo a mentir (2011) : Bem, este álbum é um dos que apesar de ter sido lançado em 2011, só vim a conhecer em 2012, e não reclamo e nem me arrependo nem um pouquinho! Esta galera cearense realmente conseguiu produzir um dos discos mais rock-nacional do ano passado, na minha humílima opinião. Quando tive contato com aquele clima, há muito estranhamente perdido, de rock’n’roll nacional oitentista/noventista, que eu gosto tanto, que me diverte tanto, ouvi, ouvi mais uma vez, ouvi um monte de vezes… E corri para mandar um post para o Varrendo a Sala. Paguei pau mesmo para este trabalho! Claro, é sempre – sempre! – uma questão muito pessoal de impressões. As minhas foram as melhores possíveis! Good job, guys!

Cícero - Canções de apartamento (2011)

Cícero – Canções de apartamento (2011)

Cícero – Canções de apartamento (2011) : Mais um que não é nenhuma novidade, mesmo porque ele já veio sendo uma das maiores revelações de 2011, mas que eu só vim – também – a conhecer em 2012, via nossa parceirinha Princesa! Este álbum, tema de uma postagem anterior, soou bem desde o primeiro momento. E, pelo visto, não só pra mim! Cícero foi badaladaço por conta dessa produção! E com razão! Seguindo uma linha folk, lo-fi também, tem uma tendência a te pegar de jeito e te fazer ouvir diversas vezes seguidas, sempre com uma pegada melancólica, mas arrebatadora. Por sorte, este álbum representou um pedaço bom do ano de 2012 e, como todo bom álbum, ou por mera coincidência temporal, deixou sua marca ali pregada, muito bem conservada, e que vai sempre me causar uma boa lembrança.

Pontiak - Echo Ono (2012)

Pontiak – Echo Ono (2012)

Pontiak – Echo Ono (2012) : Uma rádio internacional me recomendou escutar essa banda, escutei, curti “de prima”, fiquei amarradão! Três irmãos americanos e um estilo musical bastante descritivo. Rock psicodelia e muita estrada pra ser rodada, entre muitos e muitos quilômetros de pista, para sentir toda a impressão que este trabalho te proporciona. E que bom que tive essa impressão, uma boa impressão, um trabalho que rodou por várias vezes meu ipod xing-ling e minha saboneteira-atômica (vulgo smartphone). A impressão foi tão positiva que chegou a ganhar um post em 2012, aqui no Varrendo a Sala! Uma pena que, em 2012, não tive a oportunidade de ganhar a estrada, viajando para algum lugar surpreendente, e durante o caminho ter o prazer de escutar este álbum… Bem, também não tenho nenhum muscle car. Mas quem sabe agora em 2013 esse plano não toma forma e se concretiza?

Lemoskine - Toda a casa crua (2012)

Lemoskine – Toda a casa crua (2012)

Lemoskine – Toda a casa crua (2012) : Esta pedra eu já havia cantado num post do ano passado: Um dos melhores álbuns com que eu teria me deparado em 2012. Dito e certo! Cada faixa parece um novo passeio pelos cantos da mente que foram preparados para receber sua própria presença, de acordo com a ambientação dedicadamente estabelecida. E boa viagem..! Belas e marcantes melodias, produzidas pelo Rodrigo Lemos, te fazem viajar mesmo! E que bom que seja assim. Este álbum foi meu companheiro de longas andanças por tudo que é canto de Salvador no ano passado, e tem grandes chances de continuar a parceria agora em 2013. Afinal, um trabalho que – visivelmente – foi produzido com tanto zelo, deve sim ser sempre muito bem apreciado, e por muito tempo.

Slash - Apocalyptic Love (2012)

Slash – Apocalyptic Love (2012)

Slash – Apocalyptic Love (2012) : Ouvi muito desde o seu lançamento até cá. Hard Rock na lata, full time. Desde a primeira parceria entre Slash e Miles Kennedy (do Alter Bridge) no trabalho solo de Slash que tem soado legal. E boa parte da crítica aponta como esse o seu trabalho solo mais maduro desde sua saída do Guns ‘n Roses, e ter participado de trabalhos como o Velver Revolver e o Slash’s Snakepit. Taí outro álbum que combina com uma boa viagem, de horas e horas de estrada… Ainda há de se realizar. Destaque para Halo e Bad Rain. Hard Rock pra frente, comendo no centro mesmo!

Dabliu Junior - Sobre os ombros de gigantes (2012)

Dabliu Junior – Sobre os ombros de gigantes (2012)

Dabliu Junior – Sobre os ombros de gigantes (2012) : Juro que não lembro onde encontrei esse material de deleite, não sei se num dos blogs que sigo ou se por indicação de algum amigo… Não lembro! A verdade é que fiquei amarradão nesse álbum. O que me atraiu logo de cara foi a não-obviedade harmônica nas músicas. Sim, quando você menos espera, um estranho acorde se encaixa ali ou aqui, a harmonia sofre uma transformação (in)consequente e… Tudo isso me atraiu demais, me forçou a ouvir e re-ouvir, pra compreender e decifrar e entender… Até que pude visualizar a beleza do que estava ali composto. Nada de exageros, mas com uma profundidade bacana, a curitibana Dabliu Junior conseguiu produzir um dos álbuns mais intrigantes (a meu ver, é óbvio!) de 2012, e que merece ser apreciado, sem dúvida! Se você não conhece, aproveita minha recomendação e dê um saque!

Moddi - Floriography (2010)

Moddi – Floriography (2010)

Moddi – Floriography (2010) : Certo, o álbum é de 2010. Mas só o conheci em 2012. E ouvi centenas de vezes em 2012. E acho que tem seu lugar aqui, sim. Mas cuidado: Esse álbum é triste, triste, triste… Nem por isso não é um álbum legal. Mas é bem triste. Material norueguês… E me pergunto: Será que conheço alguma coisa feliz de lá da Noruega? Quando não são queimadas a igrejas, ou algumas bandas de Black Metal, ou assassinatos de repercussão mundial… Ô lugarzinho… Mas apesar disso tudo, de toda essa tristeza, de toda essa negatividade que estou citando, é um álbum bem bonito, do começo ao fim. Só não recomendo para quem está passando por alguma fase difícil na vida… Rs.

5 A Seco - Ao vivo no Auditório Ibirapuera (2012)

5 A Seco – Ao vivo no Auditório Ibirapuera (2012)

5 A Seco – Ao Vivo No Auditório Ibirapuera (2012) : Este foi o típico caso de trabalho conhecido por mera coincidência e curiosidade. Uma chamada no youtube me levou a assistir o show transmitido ao vivo, numa sexta-feira qualquer, e me prendeu a atenção do começo ao fim. Corri para buscar o registro da banda, e descobri que eles têm apenas este ao vivo. E maravilhoso, por sinal. Este álbum é a prova que a MPB não é língua morta (ainda bem)! Realmente um trabalho interessante e gostoso de se conferir, especialmente pelo bem-trato dado à qualidade musical, poesia das letras, instrumentação, ideia harmônica. E a faixa “Pra você dar o nome” que até hoje fica martelando em meu juízo, heim?

Muito bem! Imagino o quanto se pode discordar, o que é muito natural, e estes dez nomes são apenas alguns selecionados, dentre outros que ouvi bastante também, em 2012. Até imagino Rui discordando dos meus dez mais escutados, porque não tem o álbum solo de Siba (o “Avante“), mas não escutei tanto assim! E que agora em 2013, eu possa ser apresentado a novidades sonoras que colem notas e acordes na memória pela beleza de serem o que são – ou serão – por dias e mais dias sem parar!

Até breve, rapeizi!!

Ps: Links dos álbuns para download no próprio nome deles!

 
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Publicado por em 14 de janeiro de 2013 em Musicalizando