Brigaram comigo porque eu tava falando muito sobre política. Então vou mudar de assunto.
Anatomia, filosofia de boteco, exercícios, musicalidade e suas consequências.
Tem gente que se gaba de ter peito (peitões, no caso), ou de ter bunda (bundão) ou bíceps (bicepão?) e tem muitos, geralmente desprovidos desses predicados físicos que dizem que é melhor ter cérebro.
Há quem tenha peito, bunda, bíceps e, pasmem, tenha cérebro também. E dê valor a ele.
Mas em todo caso o problema é um só: conteúdo.
Das mamas, dos glúteos, braços ou do cérebro.
É certo que todos temos cérebro, embora alguns o usem mais como acessório ou opcional, e não como um item original de fábrica. Mas alguma coisa todo mundo tem na cabeça, já que Gusttavo Lima não canta aquelas coisas do nada.
Também já está comprovado cientificamente que o cérebro para se desenvolver, precisa ser exercitado. Por isso cai bem desde cedo ir logo entulhando um balaio de “sabidez”, como diz Noure, na caixa de pensamentos. Mas é bom ir adiantando que não basta o acúmulo de conhecimento, se não souber como utilizá-lo.
Em outras palavras, a cultura é o alimento do cérebro, mas tem gente que faz dieta ou utiliza alimento errado.
Havia, nos anos 90, uma teoria que axé, por exemplo, murchava o cérebro. Mas Xanddy dizia que era preconceito.
É o cérebro que comanda todo o resto do corpo, logo vai ensinar a quem tem peito/bunda/bíceps a utilizar da melhor forma esses atributos. O próprio Xanddy mostra que seu cérebro anda muito bem a cada mexida.
É o cérebro que comanda também o coração, que não passa de um músculo. Logo os amantes deveriam se declarar dizendo “Te amo do fundo do meu prosencéfalo!”. Soa frio e falso, mas é o correto.
Algumas pessoas dizem que conversam com seus próprios cérebros, como é o caso de Diumbanda. E tem hora que ele dá cada palpite, que era melhor não ter pensado muito. Como a descoberta de um dos fundamentos da álgebra moderna: “dezenove não é vinte”.
Também é maldade dizer que a cor do cabelo influencia a qualidade do funcionamento do cérebro, mas Alinne Rosa (que já foi rosa, loira e morena) alertava: “é preciso ter cuidado na hora de trocar idéias… se sentir que o outro é fraco, é sempre bom pedir volta”.
Dizem as boas línguas que a inteligência é afrodisíaca. Mais até que os peitões, bundões, bíceps e outros atributos menos votados.
Uma boa reflexão, então, pode ser considerada quase como uma masturbação.
Sexo tântrico deve ter surgido daí.
Já um bate-papo inteligente, daqueles que não dá vontade de parar, é uma relação sexual completa.
Se for com um(a) profissional do ensino, a quem chamamos de professores, teria orgasmos múltiplos de forma mais fácil.
Se for profissional de História então… É bom ir triplamente precavido.