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Arquivo mensal: dezembro 2015

Filosofia Urbana III

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“A única constante da vida
é a mudança”

 
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Publicado por em 30 de dezembro de 2015 em Guerra dos Sexos

 

Acabei de conhecer Alice

Andei pensando no que dizer sobre o que ela significa pra mim. Dizer de alguma forma que não nos comprometesse. Dizer que ela não é uma dama. Cabrunca bruta! Desde o primeiro palavrão que eu vi. Mas dizer também que até nisso existe charme. Ela disse logo, entendi depois.

Somos adoráveis com nossas diferenças. É linda a forma como ela me olha. E como eu não fico nada à vontade com isso.

Engraçado como às vezes fico olhando as pessoas pelas ruas e paro pra analisar. Tento decifrar se são irmãos, pais e filhos, casais… até pessoas sozinhas. Tento adivinhar suas profissões e seus sentimentos. Descobrir qual o limite de suas paixões e o tamanho das desilusões que já passaram.

Eis que me pego tentando decifrá-la. Por que tudo está onde está? Por que tudo soa familiar? Por que você faz isso? Por que tantas perguntas? Eu vou embora.

E agora de longe, tão perto quanto ontem. Consigo sentir a presença. O olhar de análise. Tento fingir sono.

Agora vou conhecer Belinha.

É um assunto que deve ser resolvido logo – ela disse. Mas estou certo de que não mudará muita coisa. Miss Simpatia, Srtª Carisma, The Queen. Tem dias que penso em escrever sobre alguma conversa interessante, mas logo a conversa se torna mais interessante que a ideia do post. E logo eu percebo que precisamos ir.

Tem dias que escrevo e me sinto o pior do mundo no que estou fazendo. E até fico feliz quando digo isso pra mim mesmo. Afinal, pelo que leio, eu realmente sou. Mas ela gosta, analisa e diz que tenho um perfil psicopata. Vai me matar mais tarde em algum texto – não sabia se era uma sugestão ou medo.

Mas antes, dá pra ter uma conversa normal?

Se cuida

Manoel de Barros tentou fotografar o silêncio. Se ele nos encontrasse, a foto sairia melhor.

Sem obscenidades, por favor. Três da tarde e eu já estou cheio do dia. Quero cama e bate-papo.

Quarto da tarde e o dia não passa.

Chego em casa quando dá. Abro o whisky e me sirvo de uma dose. Afinal, podem achar que eu sou um alcoólatra.

Penso em palavras estranhas e me pergunto se realmente sou meio autista. Por que palavras tão feias para coisas tão legais?

Pego o violão e penso numa música. Descubro que não sei tocar e volto para as de sempre.

“Grava pra mim”

♪Saia do meu caminho, eu prefiro andar sozinho, deixe que eu decida a minha vida…

– O universo conspirando pra você ficar doida.
– Começou por me fazer conhecer você
– E a gente se conhece?
– Prazer, Balzaquiana.

 
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Publicado por em 29 de dezembro de 2015 em Guerra dos Sexos